A Caprinocultura Leiteira no Brasil – Uma Visão Histórica

 

 

Jeferson Ferreira da Fonseca

Pesquisador da Embrapa Caprinos, Rodovia MG 133, km 42,

Campo Experimental Coronel Pacheco, Coronel Pacheco – MG

 

 José Henrique Bruschi

Pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Rodovia MG 133, km 42,

Campo Experimental Coronel Pacheco, Coronel Pacheco – MG

 1. Introdução

A criação de cabras para produção de leite começou no Brasil na década de 70, quando alguns interessados reuniram-se em Belo Horizonte para discutir a atividade. Nas primeiras reuniões, foram debatidos três grandes temas: a criação de uma associação que organizasse pessoas e idéias; a formação do rebanho, vez que o efetivo caprino nacional não possuía animais especializados para produção de leite e, por fim, o escoamento da produção. Os assuntos discutidos mostram que, naquela época, a caprinocultura leiteira era uma atividade totalmente nova no país e desconhecida para a maior parte daqueles interessados.

 

2. Fundação da Associação

O primeiro passo do grupo foi no sentido de criar uma associação. Assim, em dezembro de 1974, foi fundada em Belo Horizonte a Associação Brasileira dos Criadores de Caprinos – ABCC que se tornou a primeira entidade de produtores de caprinos do Brasil. A ata de fundação da sociedade foi assinada por 37 associados. Entre eles estavam o criador José Viana de Assis e o Médico Veterinário Joaquim Machado, ambos de Belo Horizonte, hoje reconhecidos como pilares do desenvolvimento da caprinocultura leiteira do Brasil.

A fundação desta associação despertou os criadores da região Nordeste para a importância de uma entidade que representasse seus interesses. Tradicionais caprinovinocultores, até então eles não dispunham de qualquer organização que os congregasse. Em novembro de 1975, foi criada no Recife, outra Associação Brasileira dos Criadores de Caprinos.

Com a criação da segunda entidade, surgiu um impasse e coube ao Ministério da Agricultura decidir, em fevereiro de 1977, que a ABCC deveria ser estabelecida na região Nordeste do Brasil. Sugeriu, também, que a antiga ABCC de Belo Horizonte fosse transformada em Associação Brasileira dos Criadores de Cabras Leiteiras – ABCCL, uma entidade promocional, nos moldes da American Dairy Goat Association (ADGA), dos Estados Unidos, que receberia a subdelegação da ABCC para executar o Serviço de Registro Genealógico de Caprinos nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Em novembro de 1979, a Assembléia Geral alterou o nome da ABCCL para Associação Brasileira dos Criadores de Cabras Leiteiras – CAPRILEITE. Em março de 1991, o Ministério da Agricultura reduziu a abrangência da subdelegação do registro genealógico de caprinos apenas para o Estado de Minas Gerais. Finalmente, em maio de 1993, nova alteração estatutária transformou a CAPRILEITE em Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais – ACCOMIG – CAPRILEITE, detentora da subdelegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, para registros genealógicos de caprinos e ovinos em Minas Gerais.

 

3. Formação do rebanho

Até o início dos anos 70 o rebanho caprino brasileiro era constituído por animais sem raça definida ou ecótipos nacionais, que produziam leite para alimentar as crias durante 90 ou 100 dias. Numa das primeiras reuniões da associação, ficou decidida a formação do rebanho nacional a partir da importação de animais especializados para produção de leite. Em 1975, foi realizada a primeira importação de caprinos leiteiros para o Brasil. Foram trazidos da Suíça, cabras e cabritas prenhas e alguns reprodutores das raças Saanen, Toggenburg e Parda Alpina, para criatórios localizados próximos aos grandes centros (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte).

Os animais importados se multiplicaram. Em 1978, os importadores iniciaram as vendas de reprodutores puros de origem (PO) e, conseqüentemente, a formação dos rebanhos puros por cruza (PC), onde o macho era PO das raças importadas da Suíça (em 1975) e também da raça Anglo Nubiana (importada posteriormente) e, as fêmeas, sem raça definida (SRD). Como as quatro raças importadas eram puras, já nos animais de primeira geração (meio sangue) podiam ser observadas fortes características fenotípicas da raça paterna. Adicionalmente, estes animais tinham a produção de leite e a persistência das lactações muito superiores às das mães.

Os primeiros resultados, no início dos anos 80, trouxeram ânimo aos caprinocultores, que aumentaram seus investimentos em reprodutores e matrizes importados. À importação pioneira de 1975, seguiram-se diversas outras: a Caprileite viabilizou três importações da França, de animais das raças Saanen e Parda Alpina. Para São Paulo, foi importado da Alemanha um grande rebanho de Parda Alpina ou Parda Alemã. Da raça Toggenburg, foram importados animais ingleses para Recife, suíços para Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Anglo-Nubianos foram trazidos dos Estados Unidos e Inglaterra para Rio de Janeiro, Teófilo Otoni e Ribeirão Preto. Para Recife, chegaram dos Estados Unidos cabras e bodes Alpine. O ciclo das importações terminou nos anos 90 com algumas importações do Canadá de animais das quatro raças leiteiras, por criadores do Sudeste e do Nordeste.

A década de 80 coincidiu com o início do empreendedorismo na caprinocultura leiteira, além da entrada de grandes empresários e novos e significantes investimentos para o setor. Este fato pode ser explicado pelo entusiasmo que reinava entre os criadores da época e pelos bons resultados que a atividade apresentava. Os empresários construíram instalações para grandes rebanhos, importaram animais e insumos e contrataram mão-de-obra especializada ou promoveram essa especialização. Veterinários recém-formados foram estimulados a buscar conhecimento em países com tradição na atividade; surgiram fabricantes de equipamentos e as fábricas de concentrados e minerais lançaram linhas de produtos específicos para caprinos.

Interessante registrar que a importação de caprinos para o Brasil, sempre alterna fases de liberação com fases de não liberação pelo governo e as razões determinantes de cada fase são diferentes. Até a década de 90, a proibição quase sempre era determinada pela política econômica do país. Mais recentemente, razões sanitárias têm sido as causas mais comuns. Atualmente, as importações de caprinos da Europa e da América do Norte estão proibidas pelo risco de contaminação do rebanho bovino brasileiro com a encefalopatia espongiforme bovina (BSE).

Com as importações de caprinos e de sêmen proibidas, os criadores de elite são forçados a multiplicar os animais do rebanho nacional e, desses cruzamentos, selecionar reprodutores e matrizes. Consideradas as raças leiteiras ou mistas, ao final de 2007, o rebanho brasileiro contava com 98.426 animais registrados na ABCC (Fig. 1) e, no ano de 2007, foram registrados 13.597 animais (Fig. 2). Estes dados revelam que a grande maioria dos criadores não registra seu rebanho, que, na maioria das raças, o número de animais registrados é pequeno e que o plantel leiteiro nacional corre os riscos da consangüinidade. A importação de embriões congelados, que não devem ser transmissores de BSE, pode ser uma opção interessante para refrescar o sangue das linhagens leiteiras brasileiras.

 Fig. 1. Total de caprinos de raças leiteiras ou mistas registrados na Associação Brasileira de Criadores de Caprinos (ABCC) entre 1 de janeiro de 1999 e 31 de dezembro de 2007.

  

Fig. 1. Total de caprinos de raças leiteiras ou mistas registrados anualmente na Associação Brasileira de Criadores de Caprinos (ABCC).


4. Escoamento da Produção

Ao construir seus criatórios e importar animais, os criadores pioneiros tiveram como objetivo a produção de leite para fabricação de queijos. Nesta época, tornou-se comum a oferta em delicatessen de queijos como Chabichou, Piramide, Pecorino e Boursin, os famosos pure chèvre, antes raros no Brasil. E com outra particularidade: todos de produção artesanal. Assim começou a produção brasileira dos queijos finos de leite de cabra.

No ano de 1979, com objetivo de controlar a balança de pagamentos, o governo federal proibiu a importação de produtos considerados supérfluos e enquadrou entre eles, os queijos de leite de cabra. Assim, os pure chèvre importados que já eram raros no mercado, foram totalmente substituídos pelo produto nacional. Alguns produtores começaram a se organizar em torno de associações ou laticínios com inspeção oficial para processar o leite e produzir os queijos. Isto fez com que, no início dos anos 80, a atividade experimentasse grande desenvolvimento. Os queijos tinham mercado totalmente favorável, com a demanda muito superior à oferta. Os poucos laticínios que produziam queijos finos procuravam leite de cabra e o mercado de material genético estava fortemente aquecido. Os custos de reprodutores ou matrizes importados, CIF Brasil, variavam entre US$1.000 a US$1.200. Os mesmos animais eram revendidos no mercado nacional por US$2.000 a US$3.000 - valor semelhante ao de animais puros, nascidos no Brasil.

Nessa época, pesquisadores do Instituto de Laticínios Cândido Tostes da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais(EPAMIG), em Juiz de Fora, liderados pelo Professor Múcio Mansur Furtado, iniciaram a pesquisa e a produção de queijos finos de leite de cabra. Novo estímulo para a caprinocultura leiteira e para os produtores, principalmente os da Zona da Mata Mineira: a mais tradicional escola de laticínios do país abria suas portas para este novo setor da pecuária brasileira. No início foram elaborados os queijos Chabichou, originado na Costa Atlântica da França, com mofos externos verde-azulados e Camponês, um queijo de massa prensada e maturado, desenvolvido no próprio Instituto. Produtores e o laticínio estabeleceram que o preço a ser pago aos produtores pelo litro de leite de cabra seria o valor correspondente ao preço pago por sete litros de leite de vaca. Passados alguns meses, produtores e indústria estabeleceram novo preço para pagamento ao produtor de leite de cabra no valor correspondente ao preço de cinco litros de leite de vaca.

Este deve ter sido o primeiro movimento institucional em favor da caprinocultura leiteira, mas, infelizmente, não teve a duração que os produtores esperavam. Na primeira sucessão do governo estadual, profundas mudanças administrativas na empresa culminaram com a saída dos pesquisadores e o encerramento das pesquisas e da produção de queijos de leite de cabra.

Em torno de 1985, divulgou-se no Brasil o trabalho da médica alergista Vera Walker (WALKER, 1991), sobre uso terapêutico do leite de cabra, publicado na International Conference 1965. A divulgação da publicação pode ser considerada um divisor de águas: enquanto até ali todos os produtores tinham como foco a produção de queijos, a partir daí o grande volume da produção foi destinado ao mercado do leite fluido. Para atender ao novo mercado, surgiu o leite congelado. Logo após, por pressão dos usuários, foram criadas as legislações municipais e estaduais com permissão para comercialização do leite processado em instalações simples e após pasteurização lenta.

Em Belo Horizonte surgiu a Capriminas, uma cooperativa de produtores de leite de cabras que processava até 600 litros de leite por dia e comercializava leite congelado, iogurte, doce de leite e queijos frescal e boursin em 60 pontos de venda na região metropolitana de Belo Horizonte. Nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, foram instalados diversos laticínios, atendendo as legislações estaduais e comercializando leite congelado.

Em Minas Gerais, novamente com o apoio do Instituto de Laticínios Cândido Tostes e, especialmente do seu diretor, Geraldo Alvim Dusi, os produtores de leite de cabra da região de Juiz de Fora saem na frente. Desta vez, com a utilização de um pequeno secador de leite e um contrato de franchise entre EPAMIG e Caprima (Associação dos Criadores de Cabras Leiteiras da Zona da Mata de Minas Gerais) para produção do Leite: Cabra em Pó Cândido Tostes. Por esse contrato, a Caprima entregava o leite in natura à indústria e recebia dela o leite em pó, embalado, para comercialização. Nos cálculos da parceria se considerava que o leite em pó representava 10% do leite in natura e a EPAMIG cobrava 30% pelos serviços e a embalagem. Assim, de cada 100 litros de leite in natura entregues, a Associação recebia e comercializava 7 quilos de leite em pó.

Como no passado, esta parceria também não teve a duração que os produtores desejavam. Novamente mudanças no governo estadual provocaram alterações administrativas que determinaram o encerramento da produção do leite em pó.

Em 1998, surge a Celles Cordeiro Alimentos, primeira empresa privada brasileira com objetivo de processar e comercializar leite de cabra. Leite em pó e leite integral, leite desnatado e leite achocolatado, todos longa vida, foram os primeiros produtos lançados. Todos eles comercializados em todo o Brasil. A empresa foi pioneira, também, em estabelecer parcerias com os produtores e a indústria, desenvolver padrões para compra do produto e pagar por qualidade e época do ano. Em 2007, foram comercializados cerca de 2 milhões de litros de leite captados na Zona da Mata Mineira e na Serra Fluminense, de um grupo de fornecedores que dispõem de assistência veterinária permanente, mantêm controle zootécnico do rebanho, utilizam ordenha mecânica e tanques de resfriamento por expansão e fornecem o leite a granel.

No Rio Grande do Norte e na Paraíba, nos anos 90, foram criados programas estaduais para compra e distribuição do leite de cabra a crianças carentes. Os programas forçaram os produtores a se juntar em torno de associações ou cooperativas que recebem, processam e distribuem o leite. Além disso, fazem as compras coletivas de insumos para os sistemas de produção dos associados. No Rio Grande do Norte, duas associações, uma cooperativa e uma indústria particular comercializam, por dia, entre 7000 e 11000 litros de leite de cabra. Na Paraíba, o mesmo modelo atingiu a marca de 18000 litros/dia em 2007, com perspectivas de ultrapassar os 30000 litros/dia na safra de 2008.

Os representantes das instituições têm planilhas estimando os benefícios sociais alcançados pelos programas e inferem que, pelo seu custo x benefício, a distribuição de leite de cabra é o programa social mais barato do governo.

Outro ponto que merece reflexão é a proporcionalidade dos produtos lácteos caprinos, em diversos países: enquanto França, Holanda, Grécia, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e Argentina processam entre 75 e 96% do leite de cabra produzido para queijos e leite em pó, Brasil, Índia, Paquistão e Bangladesh transformam apenas 15 a 20% do leite de cabra para esses produtos. Mais de 80 % do leite de cabra produzido nestes países é comercializado como leite fluido (Cabras e Ovelhas, 2008) e o transporte do produto onera a comercialização e inviabiliza sua venda para mercados distantes.

Com objetivo de aumentar a renda e promover sustentabilidade do criatório, alguns criadores da região Sudeste têm testado o aproveitamento dos cabritos de raças leiteiras, para produção de carne. O mercado desta região prefere o cabrito de leite ou cabrito mamão e as carcaças com pesos entre 7 e 8 kg são as mais procuradas. Para se obter estas carcaças os cabritos são abatidos à idade de 60 – 90 dias e peso vivo de 16 kg.

Embora a tecnologia de produção do cabrito esteja desenvolvida, a região ainda não dispõe de abatedouros especializados para caprinos e ovinos, o que limita a avaliação do custo x benefício das técnicas e inibe sua adoção. Também não dispõe de curtumes especializados em processar peles destes animais, produto que alcança altos preços no mercado internacional da moda. Após a esfola as peles são descartadas e os produtores deixam de agregar um valor significativo ao seu sistema de produção.

RIBEIRO e RIBEIRO (2008), destacando a parcialidade da abordagem e a subjetividade da escassez de números, afirmaram que o ano de 2007 foi próspero para a caprinocultura. Esta afirmativa não encontra eco entre os criadores do Sudeste. Praticantes da produção intensiva do leite de cabra, nos últimos anos esses produtores estão trabalhando no vermelho, com prejuízo, em função das altas do custo da mão de obra (cerca de 10% ao ano) e, desde o final de 2006, o aumento de preço dos concentrados em cerca de 80%, praticamente inviabilizaram a atividade.

 

5. Conclusões

Considerando que a caprinocultura leiteira existe no Brasil há cerca de 30 anos e que: (1) no ano de 2007 a indústria brasileira processou e comercializou, oficialmente, mais de 12 milhões de litros de leite de cabra; (2) as cooperativas, associações ou indústrias processadoras de leite de cabra têm cadastrados mais de 1000 fornecedores do produto e, (3) a região Sudeste, apesar de não possuir nenhuma tradição na criação de caprinos, tem produzido e comercializado, anualmente, cerca de 2 milhões de litros de leite de alta qualidade e pratica a atividade com elevado padrão tecnológico e zootécnico, pode-se inferir que a caprinocultura leiteira já deve ser considerada um setor do agronegócio brasileiro.

Entretanto, a observação da cadeia produtiva do leite de cabra e a sustentabilidade dos sistemas de produção evidenciam que muito pouco foi realizado e muito há, ainda, por fazer.

Ainda não existe um modelo ideal de comercialização da produção do leite de cabra. Nas regiões onde há interferência governamental, os produtores vivem a insegurança das mudanças de governo. Onde a comercialização é livre, o número de compradores da produção é pequeno e os produtores vivem à mercê da vontade do comprador.

Observa-se, também, que o estado brasileiro efetivamente pouco contribuiu para colocar o setor no ponto que está. É certo que organismos governamentais como Embrapa, Epamig, Emparn, Emepa e algumas unidades da Emater realizaram e têm realizado ações em prol do desenvolvimento da atividade. Mas, da mesma forma, também é certo que a atividade não paga os juros impostos nos programas de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social); que a cadeia produtiva da caprinocultura ainda não foi desenvolvida e, que os produtores não recebem apoio técnico nas áreas de saúde, alimentação, melhoramento genético e gestão da atividade.

 

 

6. Referências Bibliográficas

RIBEIRO, S. D. A.; RIBEIRO, A. C. Uma visão da caprinocultura de 2007. Jornal Cabras e Ovelhas, v. 2, n. 3, p. 8-11, 2008.

 

WALKER, V. Uso terapêutico do leite de cabra na medicina moderna. Revista Cabra&Bodes Agropecuária Alternativa, v. 5, n. 25, 1991.

 

Agradecimentos

Os autores agradecem à Caprileite e à sua Presidente, Aurora Gouveia, pela cessão das cópias do Livro de Atas da Associação; aos criadores Maria e Fernando Alzamora (in memorian), da Caprichácara, e José Osvaldo Tavares do Capril Jacomé, ao criador e industrial Paulo Roberto Celles Cordeiro e ao Presidente da Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Sertão do Cabugi – ACOSC, Idalécio Pinheiro de Figueiredo, importantes atores desta história, pelas informações prestadas.

 

Publicado em: Embrapa. Produção de Caprinos na Mata Atlântica, 2009. 272p.